quarta-feira, 30 de maio de 2012

A Síndrome dos vinte e tantos

Recebi este texto hoje, e é incrível como se encaixa perfeitamente em tudo que estou pensando e vivendo.

A chamam de ‘crise do quarto de vida’.
Você começa a se dar conta de que seu círculo de amigos é menor do que de uns anos atrás.
Se dá conta de que é cada vez mais difícil vê-los e organizar horários por diferentes questões: trabalho, estudo, namorado(a) etc..
E cada vez desfruta mais dessa cervejinha que serve como desculpa para conversar um pouco.
As multidões já não são ‘tão divertidas’. ..
E as vezes até lhe incomodam.

E você estranha o bem-bom da escola, dos grupos, de socializar com as mesmas pessoas de forma constante.
Mas começa a se dar conta de que enquanto alguns eram verdadeiros amigos, outros não eram tão especiais depois de tudo.
Você começa a perceber que algumas pessoas são egoístas e que, talvez, esses amigos que você acreditava serem próximos não são exatamente as melhores pessoas que conheceu e que o pessoal com quem perdeu contato são os amigos mais importantes para você.
Ri com mais vontade, mas chora com menos lágrimas e mais dor.


Partem seu coração e você se pergunta como essa pessoa que amou tanto pôde lhe fazer tanto mal.
Ou, talvez, a noite você se lembre e se pergunte por que não pode conhecer alguém o suficiente interessante para querer conhecê-lo melhor.
Parece que todos que você conhece já estão namorando há anos e alguns começam a se casar.
Talvez você também, realmente, ame alguém, mas, simplesmente, não tem certeza se está preparado (a) para se comprometer pelo resto da vida.
Os rolês e encontros de uma noite começam a parecer baratos e ficar bêbado(a) e agir como um(a) idiota começa a parecer, realmente, estúpido.
Sair três vezes por final de semana lhe deixa esgotado(a) e significa muito dinheiro para seu pequeno salário.


Olha para o seu trabalho e, talvez, não esteja nem perto do que pensava que estaria fazendo. Ou, talvez, esteja procurando algum trabalho e pensa que tem que começar de baixo e isso lhe dá um pouco de medo.
Dia a dia, você trata de começar a se entender, sobre o que quer e o que não quer.
Suas opiniões se tornam mais fortes.
Vê o que os outros estão fazendo e se encontra julgando um pouco mais do que o normal, porque, de repente, você tem certos laços em sua vida e adiciona coisas a sua lista do que é aceitável e do que não é.


Às vezes, você se sente genial e invencível, outras… Apenas com medo e confuso (a).
De repente, você trata de se obstinar ao passado, mas se dá conta de que o passado se distancia mais e que não há outra opção a não ser continuar avançando.
Você se preocupa com o futuro, empréstimos, dinheiro… E com construir uma vida para você.
E enquanto ganhar a carreira seria grandioso, você não queria estar competindo nela.
O que, talvez, você não se dê conta, é que todos que estamos lendo esse textos nos identificamos com ele. Todos nós que temos ‘vinte e tantos’ e gostaríamos de voltar aos 15-16 algumas vezes.
Parece ser um lugar instável, um caminho de passagem, uma bagunça na cabeça… Mas TODOS dizem que é a melhor época de nossas vidas e não temos que deixar de aproveitá-la por causa dos nossos medos…


Dizem que esses tempos são o cimento do nosso futuro.
Parece que foi ontem que tínhamos 16…
Então, amanha teremos 30?!?! Assim tão rápido?!?!

Ao som de: Legião Urbana - Tempo Perdido (pra ficar perfeito) =P

segunda-feira, 21 de maio de 2012

Não estou entendendo...

Eu sei demorei pra voltar, acho que por conta de uma paz absurda que habitava meu coração essa paz chamava-se: “Não tem homem na jogada!”.

Às vezes fico perplexa pensando como é fácil cuidar de 4 contas online em uma agência, academia, dieta, amigos, TCC da pós e todas essas obrigações do dia-a-dia, mas quando aparece um cara... a bagunça está feita!

E há duas semanas (mágicas parafraseando a Natália de "Adorável Psicose"... tenho certeza que essa série foi baseada na minha vida) eis que surge "O Cara".

O digníssimo “Cara” é bacana, simpático, bonito, tem um bom emprego, solteiro (acho), super engraçado (dou um mega valor para pessoas com este super combo). E me chamou para sair, duas vezes e trocou mensagens fofas e disse que me adora até que:

- Eu mando uma mensagem na quinta-feira: "Oi Chegou bem vamos nos ver amanhã (sexta) ou (sábado)?"

- Resposta: Cri cri cri cri voupt voupt (bolas de feno), também haviam as gaivotas (não sei imitar sons de gaivotas)

- Domingo a noite eu, versão indignadissima, mando outra mensagem: "Oi vc sumiu! Saudades bjs!"

- Resposta: Cri cri cri cri voupt voupt (bolas de feno), também haviam as gaivotas (não sei imitar sons de gaivotas)

Imaginem a minha pessoa possessa, cuspindo fogo com ódio profundo no coração... viram a cena? Pensei vindo pro trabalho, a prova final é, você se oferece pro cara, qualquer cara vai topar e nessa hora vou saber que sim ele leu as mensagens anteriores mas não teve nenhum interesse em respondê-las...

Tchan Tchan Tchan Tchan: “Oi lindo saudades de você e do seu beijo, vamos ficar juntos hoje?” (esse “juntos” tem inúmeros significados escolha já o seu)

Rá, ele responde na hora!

- "Proposta tentadora rsrs, claro, mas só se for depois das 21 que tenho um compromisso, pode ser? Se bem que eu sumi né? rsrsrs"

O que eu faço com um ser humano desses, então ele leu a mensagem que eu falei que ele sumiu, e 0 de interesse em responder?

E as perguntas que não querem calar são:

- Porque sempre perto do final de semana ele não responde mais?
- O que significa "eu sempre viajo" aos finais de semana?
- Porque alguém não responde duas mensagens na quinta e no domingo, mas de repente responde na mesma hora na segunda-feira de manhã?

Esse cara tá me zuando.... como agir agora?

Se ele só quer um “lanchinho” avisa, eu não me oponho, só preciso saber!!!!!

Sou péssima com "relacionamentos" ou "pré-relacionamentos" conto com a ajuda de vocês!

beijos

ASS: Eu em crise existencial!

terça-feira, 6 de março de 2012

Sortudaaaaaaaaaa!

Todo mundo tem uma amiga sortuda, comigo não seria diferente, é aquela pessoa que sai de casa de pijama e conjuntivite no dia do atestado médico maroto (caso real) e encontra o príncipe encantado no posto de gasolina abastecendo o carro (na Zona Leste). Sério isso? Sérioooooooooooooo!
Juro que eu tento passar o maior tempo possível com ela pra entender os macetes da coisa, todo o engajamento das situações, mas não tem nada demais... ela só é muito especial sendo ela mesma!

Caso real 1:

Estamos no trânsito na incrível noite de São Paulo (mentira estava uma bosta e eu queria insanamente encontrar um copo de cerveja pra chamar de meu) quando um rapaz (bonito obviamente, aqui não é pouca porcaria não) a fecha no trânsito, estaciona, pede desculpas, e pergunta se pode juntar-se a nós (ELA!!!!) em algum barzinho para conhecê-la melhor, já aconteceu com vocês? É comigo também não... No máximo ia soltar alguma piada do tipo “tem que ser mulher dirigindo” e sairia cantando pneu!

Caso real 2:

Imaginem uma balada ruim, triplica, adiciona a localização: Santos, coloca a palavra VIP no flayer e logo abaixo OPEN BAR!

Estão acompanhando? Pois é, o lugar estava infestado de seres humanos que foram prejudicas pela fúria da natureza e agravaram sua própria situação (vejo muito empenho sempre!!!)  com níveis bem altos de mau gosto. Eis que se materializa um homem alto, forte, loiro, olhos castanhos e sorriso incrível e pra vocês que acham mesmo que amor de praia não sobe serra... Pasmem! Subiu!

Caso real 3:

Mudou de emprego... isso acontece todos os dias, mas me diz aí quem tem a sorte de entrar em um departamento com um moreno de olhos verdes interessantíssimo (ELA!!!!). Um mês depois e o amor exalava por todos os poros (parem de pensar em sacanagem e concentrem-se na narrativa). Quem é pedida em noivado em um jantar romântico a luz de velas com uma apresentação de Tango em Buenos Aires?!?... Bom, eu é que não fui...

E não pensem vocês que minha vida ficou parada neste meio tempo! Tive muito amores, e duradouros, são eles: Absolut, Comida Mexicana, Cosméticos MAC e Marlboro Light.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Tempestade? Hoje não... :-)


Sabe quando você desconfia de uma calmaria?

Depois que você quase e digo (QUASEEEEE) em letras garrafais, superou seus traumas, medos e fúrias e as coisas começam a se encaixar? Não que se encaixem de um jeito maravilhoso e esplendido, mas de um jeito que você possa aceitar, possa respirar e não estressar tanto com fatos que não vão mudar.

Eu sei, eu sei, desconfio da bondade das pessoas, desconfio de um dia sem trânsito, desconfio de pessoas que não te conhecem e são educadas e desconfio de sorrisos espontâneos.

Está no meu DNA fazer o que?

Não consigo acreditar que existam pessoas que doem seu tempo, seu dinheiro, seu momento ou qualquer coisa do gênero sem querer nada em troca.

Talvez eu esteja começando a imaginar o que tem por vir, imaginar coisas novas, formas, rostos, momentos e talvez nada disso seja tão ruim.

Dessa vez com calma e prestando o máximo de atenção nos sinais que a vida mostra.

Só uma coisa que tá acabando comigo... cadê toda ironia e sarcasmo que estavam instalados no meu HD? Alguém viu por aí? Sentindo falta...

sexta-feira, 2 de março de 2012

O problema sou eu, e na verdade agora realmente o problema SOU EU!

Faz um tempo que eu me pego falando para pessoas que eu acabo de conhecer que eu não sou legal, trechos de diálogos totalmente reais e inalterados:

Bola fora 1:

- Nossa curti te conhecer, vamos sair de novo pra que eu possa te conhecer melhor?
- Não, na verdade tá de bom tamanho o que você conheceu, você não vai querer me conhecer de verdade... (What?!?)

Bola fora 2:

- Você é muito bacana, posso te ligar?
- Melhor não, provavelmente eu não vou querer atender (OUCH)

Bola fora 3:

- Vamos sair hoje, ou talvez outro dia, o que você prefere?
- Prefiro não sair pra depois não ter que explicar porque não quero sair de novo... (Estúpida!)

Eu sei o que vocês devem estar pensando: “NossSSSaa que GroSSSSa (língua entre os dentes by Lulu)”

Pior de tudo é que nem é maldade (longe de ser friamente calculado e com requintes de crueldade), é o simples fato de não querer mesmo, só não sei se não quero pelas pessoas que apareceram ou se não quero por qualquer pessoa que venha aparecer! (Divagando sobre a existência Mode ON)

A triste realidade é que do jeito que está parece que vai ficar por um tempo! Levando ao pé da letra o “ficar sozinha comigo mesma” e nem rola aquela frase festiva e mentirosa de “opa, solteira sim, sozinha nunca” (meio carnaval né gentem?). No meu caso é:
Solteira sim, sozinha também, quieta no meu canto e me deixe em paz! (Pensando em colocar um alerta grande e em letras luminosas: “Não se aproxime, perigo!”)

Eu quero conhecer alguém, eu quero achar alguém interessante, eu quero estar aberta a novas possibilidades, mas no momento não vou me esforçar (mais do que já me esforcei) pra conseguir isso... acho que só o tempo vai me mostrar ou Não...

Pessimismo já era meu sobrenome, depois de alguns eventos em que não prestei atenção no universo gritando “É cilada Bino” qualquer desgraça é pouco!

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

E a gente se distrai e deixa o tempo passar...

Sim hoje acordei de #mimimi confesso e com esse texto na cabeça que reflete 99,9% tudo que eu venho sentindo nos últimos meses... Não sou a autora mas acho que ela me conhece e muito bem!

Ontem, eu andava na rua pensando
Em tantas coisas que não te falei
Tentei lembrar por que chorava
Mas eu não entendo sofrer pelo que amei

Seu rosto vinha na minha mente
Mas já não lembrei do som da sua voz
Apesar de tantos momentos conhecidos
Achei estranho tudo o que houve entre nós

Enquanto eu te esqueço
Só eu tento ser eu mesma
Em tanto não ser
Enquanto eu me lembro, eu lamento
O que eu não pude ser pra você

Hoje eu acordei e me olhei no espelho
E tudo o que eu pude ver em mim
Foram marcas e lembranças que restaram
De ter deixado te sentir tão forte assim

E, mesmo quando não estou sozinha
Às vezes ainda penso em você
Não é saudade da tua companhia
Mas do que nós dois deixamos de ser

E falar sobre nós soa tão estranho
Porque você não se deixou conhecer por mim
Mas apesar de tudo, te agradeço muito
Por hoje eu me conhecer tão bem assim

E enquanto eu te esqueço,
Só, eu tento
Ser eu mesma em tanto não ser
Enquanto eu me lembro
Eu lamento
O que eu não pude ser pra você

Essa dorzinha chata já pode desaparecer?

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Pois é gente mais uma vez não fui esperta o suficiente e caí no velho golpe!

Tudo começou assim, pessoa (eu) vai para um happy hour inofensivo com o pessoal da empresa, e recebe convite de carona pra casa e aceita!

Pensem na pior merda que fiz na minha vida, é pois é...
O cara me levou em casa ficamos e foi tudo muito fofo, no dia seguinte ele mandou mensagem dizendo que estava com saudade (só deixa eu explicar a saudade,
eu demorei pra entender mas ela é do tipo sazonal, ele saiu de férias sozinho e eu fui a primeira que apareceu na lembrança dele).

Me enviou inúmeras mensagens fofas e marcamos de sair, na primeira semana rolou até um "é melhor a gente contar pro pessoal, porque eles vão acabar descobrindo mesmo", um sonho né gente?

Uma semana depois ele já não sabia o que queria mais, aí me deu um pé na bunda, quando eu resolvia seguir minha vida ou sair pra qualquer balada recebia uma mensagem dizendo "boa balada, curte bastante",
vocês devem estar imaginando o bom coração desse ser humano certo?

Não na verdade ele se incomodava ao saber que eu desci da estante dele e estava por aí, bebíamos ficavamos, no dia seguinte era "eu não quero nada com você".

Carnaval deste ano, fui viajar e recebi várias mensagens do tipo, estou com saudade da sua boca, você me esqueceu e etc etc, mas vocês sabem porque né? Aquela saudade sazonal, citada acima!
E afinal, carnaval é um lance perigoso muita gente bêbada e disponível por aí!

Voltei e a saudade passou pessoal! Já era, não existia mais!

E em um belo happy hour conheço um amigo muito simpático do cara que mais me fez de idiota em toda a minha existência (porque na moral esse é o limite, mais que isso ninguém consegue).

Fico com o cara porque realmente me interessei por ele. E na semana seguinte recebo diversos SMS's dizendo que alguém está sofrendo.

Sofrendo uma porra, tava puto porque eu não estava tão disponível, só que eu cai na conversa, na conversinha barata mais uma vez.

Moral da história?

Namorei sozinha durante 4 meses, fui escondida de amigos, familiares e outros amigos, me lembro de um jantar que um dos amigos desse cara perguntou há quanto tempo estavámos juntos e tive a infelicidade de ouvir da boca dele "defina juntos".

Tive um conversa absurda e talvez a mais triste da minha vida onde o cara dizia que eu não era o problema, que ele era o problema, e ele era uma pessoa melhor sozinho. Recebi uma mensagem dizendo te amo de um jeito que não sei explicar... Talvez nada disso tenha explicação mesmo!

Acontece que ele está namorando, e com certeza essa garota vai ter tudo que eu quis e não vai passar nem pela metade do que eu passei.

Felicidade aos pombinhos, e espero muito muito mesmo um dia conseguir perdoar e seguir em frente.